Definitivamente, o dinheiro sempre esteve estre as palavras de ordem no dia a dia. Do mesmo modo, quase tudo se resume ao que se pode gastar ou economizar, para ter o controle do seu dinheiro. Segundo pesquisas, nos países mais ricos, é comum na grande maioria das pessoas, ter o foco de economizar, após pagar as despesas básicas. Nesse sentido, o lazer e as coisas superficiais, são apenas despesas com o dinheiro que possa sobrar.
Entretanto, nos países mais pobres, a cultura de poupar e investir é minoria. Com efeito, a situação econômica e as questões que envolvem o comportamento da sociedade frente à subsistência e à ambição de posses, influem muito sobre as formas de ganhar dinheiro e gastar com bom senso.
No Brasil, um país emergente no cenário político-social mundial, não existem muitas diferenças em relação aos países mais pobres. Isso, porque ainda perdura e se mantém o famoso ditado, “quanto mais se ganha, mais se gasta”.
A princípio, a educação familiar é aquela que ensina as boas maneiras, as normas de comportamento, além disso, todas as virtudes para enriquecer a formação do caráter. Todavia, nunca foi primordial e essencial a educação financeira, com o objetivo de formar cidadãos conscientes no controle do seu dinheiro. Afinal, uma boa orientação desde cedo, pode ajudar muito no controle de gastos, sobretudo, incutir a rotina da economia, como fator indispensável para a tranquilidade financeira.
Em consequência, nas ultimas décadas, com todos os problemas de inflação e desvalorização do nosso dinheiro, ainda vivemos sem saber onde gastamos tudo. Acima de tudo, a maior preocupação é como faremos para chegar o futuro sem dívidas e uma velhice, no mínimo, tranquila.
Considerações básicas sobre a história do dinheiro
Anteriormente, antes da invenção da moeda, todo os negócios e as compras de alimentos e roupas, era na base de escambo, ou seja, a troca. Por outro lado, mesmo nessa época, a arqueologia e a antropologia fazem menções aos ricos da época, e sobre o controle de seu dinheiro. Somente, a partir do século VII A.C.; é que apareceram as primeiras moedas fabricadas em processos rústicos. Além de ser manual, as moedas eram feitas de ouro e de prata.
No século IX em diante, ainda na Idade Média, criou-se um costume de manter a guarda de moedas como um ourives. Nesse sentido, como era entregue um recibo pela guarda, podemos dizer que surgiu a base para a existência dos atuais bancos. Assim, de forma gradativa, com o tempo, esses comprovantes começaram a ter validade para a função de efetuar pagamentos. Dessa forma, depois de muita circulação no comércio, acabaram dando origem ao papel-moeda.
Quando surgiram os Bancos, essas próprias instituições financeiras, começaram a determinar a operação de emissão das moedas de papel, inclusive, com a denominação de bilhetes de Banco. Em 1810, o Banco do Brasil, foi o primeiro banco no país a emitir os primeiros recibos como valor de dinheiro. Eram feitos quase como os atuais cheques bancários de hoje, com o valor preenchido à mão.
Com a passar do tempo, os governos começaram a controlar a emissão de cédulas, para evitar as falsificações e garantir pagamentos. Assim, hoje, a grande maioria dos países possuem Bancos Centrais responsáveis pela emissão de moedas e cédulas.
Atualmente, a confecção das moedas obedece a um padrão de impressão, inclusive com rigor e altíssimo controle. Como resultado, se espera uma boa margem de segurança e condições de durabilidade do produto fina, para o controle do seu dinheiro.
A importância de poupar e ter o controle do seu dinheiro
A princípio, é preciso refletir sobre uma poupança, como uma prioridade no controle do seu dinheiro. Do mesmo modo, é óbvio que há dificuldade em poupar, sobretudo, porque ganhando pouco, quase não sobra para economizar. Esta é uma realidade de países em crise econômica.
Em contrapartida, sabemos que, a capacidade de poupar é vital para investir no futuro e alcançar os sonhos. Acima de tudo, é preciso entender que começar a poupar dinheiro é muito mais importante que investir. Primeiramente, um investimento deve começar com parte do dinheiro poupado, nunca com o total guardado.
O poder de poupar é mais importante que investir, devido à segurança. Segundo especialistas, ao escolher um investimento, o impacto não é tão significativo nos primeiros anos. Isso se deve ao fato de se ter mais satisfação em poupar por uma década, por exemplo, do que pelos dividendos em um investimento, no mesmo prazo.
Como começar a poupar
Primeiro, reveja os extratos dos últimos três meses e crie duas colunas em arquivo, denominando entrada e saídas. A seguir, liste as fontes de renda e despesas, especificando as despesas como alta, média e baixa prioridade. Depois, dê atenção às prioridades médias e baixas e procure maneiras de acabar com elas. Desse modo, se terá uma renda maior, com possiblidade de poupar.
Quando iniciar esse primeiro processo de identificação, o maior diferencial de comportamento é cortar gastos nas áreas mais evidentes como comer fora, compras de roupas em excesso e despesas caras com supérfluos. Assim, estabeleça um valor mensal para poupar. Desse modo, também é importante descobrir qual é o seu estilo de vida para focar num valor adequado.
Em suma, a poupança possibilita independência financeira. Definitivamente, nos livra dos cartões de crédito e juros indesejáveis. Além de tudo, nos livra do stress.
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Controle básico dos gastos pessoais
Em primeiro lugar, manter um controle de gastos é vital para o futuro e a tranquilidade pessoal. Antes de tudo, com o controle do seu dinheiro, vem a facilidade de fazer planos, inclusive, planejar uma viagem ou trocar de carro.
Com efeito, ainda em um gasto menor, deve-se ter consideração no planejamento. Deve-se levar em conta, uma revista para ler no horário de almoço, mesmo que custe pouco.
Do mesmo modo, uma boa maneira de controlar despesas, de forma diária, é anotando no celular ou usando um aplicativo de controle financeiro. Por outro lado, existem os métodos tradicionais, onde se anota tudo em um caderno ou em uma planilha específica.
Solicitar Nota Fiscal de tudo que se gasta é fundamental para registrar as despesas. Dessa forma, se tem um controle do seu dinheiro e do que se gasta com ele, de uma maneira mais organizada. De maneira idêntica, é preciso ter uma planilha de controle de gastos, onde tem o completo domínio da entrada e saída dos gastos e do saldo. Ainda assim, é indispensável manter sempre atualizada para ser eficiente.
Finalmente, depois que aprender a controlar o seu dinheiro, o próximo passo é economizar para poupar e depois investir. Quando retirar uma parte da poupança, é necessário escolher bem como investir, onde o rendimento seja eficaz.
Em contrapartida, é importante realizar pesquisas e assessorias da área de investimentos, no caso de não entender bem do assunto. Atualmente, a internet oferece dezenas de sites que, além de explicar, direciona o interessado para instituições idôneas e eficientes em investimentos.
Depois de poupar e aprender a investir, verá a sua renda e a recompensa pela sua própria organização. Sobretudo, além de ter o controle do seu dinheiro, terá os benefícios pela sua própria competência em poupar.
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