Forças militares russas invadiram a zona proibida de Chernobyl nesta quinta-feira, onde ocorreu o terrível acidente nuclear na década de 1980. O exército ucraniano lutou para evitar que a antiga usina nuclear desativada fosse tomada.
O atual presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky disse que seus militares resistiram no local, sacrificando suas vidas pela tragédia de 1986. Não repita-se.
O discurso do presidente refere-se ao maior acidente nuclear da história da humanidade, que deixou a cidade de Chernobyl desabitada até hoje.
De acordo com o ministro do Interior ucraniano, se o conflito na região prejudicar os coletores de lixo nuclear, a poeira radioativa pode se espalhar para a Ucrânia, Bielorrússia e países da UE.
Zelensky disse que a ordem para invadir Chernobyl era a declaração de guerra de Putin a toda a Europa.
O ministério das Relações Exteriores da Ucrânia também se pronunciou sobre a invasão e reforçou que, se a Rússia continuar a guerra, [o desastre de] Chernobyl pode acontecer novamente em 2022.
O assessor da Presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, afirmou há pouco que as tropas russas venceram a batalha em Chernobyl e tomaram o controle da antiga usina nuclear desativada.
É impossível dizer que a usina nuclear de Chernobyl está segura após um ataque totalmente sem sentido dos russos, lamentou Podolyak, segundo a agência de notícias Reuters.
Mais cedo, o diretor-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, exortou Putin a não permitir o início do que poderia ser a pior guerra desde a virada do século na Europa, acrescentando que este foi o dia mais triste de seu mandato. .
Fonte boletimnews.com